Sua cor, brilho, maleabilidade e o fato de ser encontrado em sua forma pura, tornaram o ouro excepcionalmente valioso. Ele tem sido usado e apreciado há pelo menos 6 mil anos, desde a civilizações do antigo Egito e da Mesopotâmia e também na Bretanha da idade do bronze.
Em tempos antigos, quase todo o ouro era obtido em cascalho de rios e cursos d’água, onde partículas sujeitas ao tempo se concentravam em depósitos aluviais. De todo o ouro obtido ao longo de 6.000 anos, dois terços foram produzidos no século 20, com o advento das novas tecnologias para extração. Nas minas da África do Sul há homens buscando ouro na fantástica profundidade de quatro mil metros abaixo do nível do mar. Os maiores produtores de ouro, nos dias de hoje, são: África do Sul, Estados Unidos, Canadá, Austrália, ex-URSS, China, Indonésia, Peru, Papua Nova Guiné, Gana e Brasil.
Para os curiosos e amantes desse metal precioso, existe um programa/seriado televisivo transmitido pela Discovery Chanel que retrata todo o processo de extração do ouro. O programa se chama “Gold Rush” – versão brasileira “Febre do Ouro”, e conta a história de pessoas que perderam seus empregos e embarcaram na incrível luta da mineração do ouro. O primeiro episódio foi lançado em 2010. Claro que, como todo programa televisivo, ele dá maior destaque a competição entre os mineradores, mas, todo o ambiente da gravação mostra as dificuldades diárias e nos transmite o real motivo do ouro ser um metal tão valioso.
Podemos chamar o ouro puro por dois nomes, que são sinônimos: Ouro mil – terminologia européia e Ouro 24k – terminologia norte-americana. O ouro puro é muito maleável quando usado em chapas finas, o que dificulta o manuseio para produção de uma joia podendo perder sua forma e ser amassado com grande facilidade.
Mas, porque Ouro 18k ou Ouro 750? Para que o ouro puro possa criar resistência e ser manuseado é necessário fundido com outros metais. Vários metais podem ser usado nas ligas de ouro mas, os que são mais utilizados são prata, cobre, zinco, paládio e níquel.
É a proporção dos metais que determina o teor do ouro, ou seja: quando dizemos que uma aliança é de ouro 18k ou 750, afirmamos que aquela joia foi fabricada com 75% de ouro puro e 25% de outros metais (liga). Muito comum em outros países é o uso de ouro 14k – 58,3% de ouro puro e 41,7% de liga, ou seja, fique atento em suas viagens ao comprar joias. Os valores com certeza serão mais atrativos justamente por essa diferença de quantidade ouro puro no produto. No Brasil, algumas empresas trabalham com ouro 14k. Na Pedrazzini todas as joias são produzidas em ouro 18k ou 750.
Mas e você? Ja comprou alguma joia com teor diferente de 18k? Foi no Brasil ou em alguma viagem para o exterior? Nos conte sua experiência! 🙂
Utilizamos os livros: Gemas e Pedras Preciosas e Metais Precisos – Mais Varejo, para produzirmos nosso conteúdo.
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